O Tribunal de Justiça de Pernambuco considerou as justificativas para a prisão como genéricas e sem evidências suficientes de envolvimento em atividades criminosas
O Tribunal de Justiça de Pernambuco anulou a prisão preventiva de Gusttavo Lima e a apreensão de seu passaporte e certificado de registro de arma de fogo. A deliberação foi realizada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que considerou as justificativas para a ordem de prisão, anteriormente emitida pela juíza Andréa Calado da Cruz, como "meras suposições inadequadas e considerações genéricas".
Gusttavo Lima é um dos investigados na Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionado a casas de apostas online, além de envolver a influenciadora Deolane Bezerra, que recebeu habeas corpus e foi liberada. O desembargador afirmou que não havia provas de que o cantor estivesse dando abrigo a foragidos, pois ele viajou à Grécia em 1º de setembro de 2024, enquanto as prisões de associados da empresa Vai de Bet, da qual Lima adquiriu 25%, ocorreram apenas em 3 de setembro.
Além disso, o magistrado ressaltou que a participação de 25% na empresa não fornecia indícios suficientes para comprovar a materialidade e a autoria dos crimes investigados. Essa decisão reafirma a falta de fundamentos sólidos para a prisão preventiva do artista.
Por: Pedro Farias
Foto: Antonio Trivelin/g1