Nesta semana, um importante passo foi dado na valorização das Comunidades Tradicionais Ribeirinhas de Pelotas. Um projeto de lei de iniciativa popular foi inserido no sistema da Câmara Municipal nesta terça-feira (dia 26 de novembro de 2024), propondo o reconhecimento dessas comunidades como patrimônio de natureza material e imaterial do município. A iniciativa desenvolvida no âmbito do Fórum da Reconstrução Solidária de Pelotas, que reúne movimentos sociais, entidades sindicais, universidades e atuação coletiva das comunidades, destaca a relevância histórica, cultural e ambiental de grupos como a Colônia de Pescadores Z-3, Barra de Pelotas/Laranjal, Vila da Palha, Passo dos Negros, Balsa, Doquinhas e outras localidades ao longo do Canal São Gonçalo e da Lagoa dos Patos.
O projeto que já tramita na câmara, com manifestação de apoio da grande maioria dos vereadores, deverá ser pautado no plenário na próxima terça-feira (dia 03 de dezembro), com expectativa de votação já na quarta-feira (dia 04), quando as comunidades deverão estar presentes na Câmara para acompanhar sua tramitação e demonstrar a importância desse reconhecimento legal.
Reconhecimento Cultural e Sustentabilidade O projeto de lei ressalta o papel das comunidades ribeirinhas na construção da identidade cultural de Pelotas, considerando suas práticas, saberes tradicionais e modos de vida como fundamentais para a preservação da memória e da biodiversidade local. A iniciativa reforça o vínculo dessas comunidades com seus territórios, onde sustentam suas atividades econômicas e sociais.
O projeto tem sido defendido pelas comunidades e pesquisadores(as) de diversas áreas do conhecimento como um avanço no combate às mudanças climáticas em Pelotas, uma vez que a legislação ambiental brasileira prevê a proteção natural aliada a estratégias de valorização das culturas tradicionais.
Convite à Imprensa A presença das comunidades na Câmara na quarta-feira dia 04 de dezembro será um momento histórico, com lideranças locais à disposição para entrevistas e para compartilhar suas histórias e perspectivas sobre o projeto de lei. A imprensa está convidada a acompanhar essa mobilização e a ouvir os relatos de quem vive e preserva essas tradições.
Por Assessoria
Foto Lorenzo Bonone
