No Rio Grande do Sul, a safra de trigo, que até o início de outubro contava com condições climáticas favoráveis, passou a enfrentar desafios devido a chuvas consecutivas. As precipitações, que se estenderam por até cinco dias em várias regiões do Estado, resultaram em excesso de umidade no solo e dificuldade para realizar tratos culturais, o que impactou o controle de doenças, especialmente a giberela, conforme aponta o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS nesta quinta-feira (17).
Segundo o informativo, a sequência de chuvas também dificultou o acesso das máquinas para a colheita, interrompendo as operações em várias áreas. Em regiões onde as lavouras estavam próximas da maturação, as reservas de grãos começaram a ser comprometidas, sobretudo nas áreas onde foram aplicados herbicidas para uniformização das plantas. Com a alta umidade, alguns armazéns impuseram restrições para receber cargas de grãos, devido ao risco de desenvolvimento de fungos e à dificuldade de secagem.
Por Agrolink
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