Segundo a análise do especialista do Grão Direto desta segunda-feira, 14, na última semana, em relação à produção norte-americana, os números vieram ligeiramente maiores. A produção do Brasil continua sendo projetada em 127 milhões de toneladas, a da Argentina em 51 milhões. De acordo com a Secex, nos primeiros 4 dias úteis de outubro, o Brasil exportou pouco mais de 1 milhão de toneladas. Esse número está 47% menor que o mesmo período do ano passado, evidenciando a fraqueza nas exportações.
O mercado de milho brasileiro está diante de uma série de desafios que podem impactar a produção e os preços nos próximos meses. A recente alta no preço do petróleo, impulsionada pelo conflito no Oriente Médio, vem pressionando os custos da ureia, um dos principais fertilizantes usados no cultivo do milho, que sofreu uma valorização de 10% no último mês. Como resultado, a relação de troca para os produtores está se tornando menos favorável, o que pode desestimular o plantio na próxima safra, conforme aponta o Grão Direto.
Por Agrolink
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