Considerada inovadora, a Matriz de Avaliação da Estrutura Produtiva auxilia na análise e na formulação de políticas públicas
Apresentada em julho deste ano, a Matriz de Avaliação da Estrutura Produtiva do Rio Grande do Sul (Maep) já está disponível para pesquisadores e para a sociedade. A solução digital combina dados públicos e oferece informações sobre a estrutura da atividade econômica no Rio Grande do Sul, auxiliando na avaliação do impacto de investimentos públicos e privados e na formulação de políticas públicas de desenvolvimento e de fortalecimento de setores produtivos.
O acesso se dá por meio do site do Tesouro do Estado ou do site do Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG). A ferramenta une registros administrativos agregados pela Receita Estadual, como notas fiscais eletrônicas, a informações das contas nacionais e regionais tabuladas pelo DEE e compilados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A partir dos dados, são construídas tabelas que fornecem informações sobre atividades e sobre produtos. A Maep permite conhecer e medir a interação entre diferentes setores da economia e combiná-los com fatores externos ao Estado, detalhando cadeias produtivas.
No link, é possível fazer o download do relatório metodológico da Matriz de Insumo-Produto (MIP) e da Tabela de Recursos e Usos (TRU) que traz os dados detalhados dos níveis de agregação de centenas de produtos. Entre as informações disponíveis estão a margem de comércio e de transporte, além dos impostos referentes a cada atividade e dados sobre importação e exportação.
O projeto Maep começou a ser idealizado em 2018 e integra o Programa de Inovação do Tesouro do Estado (PIT). O trabalho passou a ser executado em 2022 e reuniu professores e alunos de pós-graduação do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de consultores seniores. No Rio Grande do Sul, somaram-se as equipes da Secretaria da Fazenda, tanto do Tesouro do Estado quanto da Receita Estadual, além da SPGG.
Por: Secom
Foto: Arte Secom