O Governo Federal detalhou o investimento de R$7,4 bilhões para o Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (30/7), durante evento na Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Serão 61 empreendimentos em 52 municípios, beneficiando mais de 5,5 milhões de gaúchos. Cerca de R$6,5 bilhões serão aplicados em obras de drenagem para prevenir futuros desastres naturais.
Os recursos restantes serão divididos entre as modalidades de esgotamento, abastecimento de água, mobilidade urbana e Centro Comunitário pela Vida (Convive).
O conjunto de investimentos do Novo PAC Seleções anunciados até agora para o Rio Grande do Sul totaliza cerca de R$ 9 bilhões. Nos resultados do Novo PAC Seleções divulgados em maio, das modalidades Contenção de Encostas e Renovação de Frota, o estado foi contemplado com R$ 1,4 bilhão.
Os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, da Casa Civil, Rui Costa, das Cidades, Jader Filho e da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, reuniram-se com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e com prefeitos de cidades gaúchas para que cada um pudesse apresentar as ações de suas respectivas pastas.
Waldez Góes explicou sobre a prorrogação do Auxílio Reconstrução até 31 de agosto e pediu mais atenção a prefeitos e representantes das defesas civis locais na hora de preencherem o cadastramento das famílias, no auxílio, para que recebam os R$ 5,1 mil. “Nós calculamos, inicialmente, que em torno de 250 mil famílias estariam aptas, mas já aprovamos quase 360 mil famílias para receberem o auxílio. Se tiverem mais para receber, o presidente Lula criou as condições para pagarmos”, destacou o ministro.
O ministro do MIDR fez ressalvas em relação ao auxílio reconstrução e aos planos de trabalho relacionados à reconstrução de moradias afetadas pelas enchentes. “Nós não deixaremos de pagar nenhuma família que foi afetada e tenha direito. Estamos recebemos os planos das prefeituras e, quanto mais precisos forem nas informações, serão evitados retrabalhos, pois os laudos individuais ou coletivos têm que representar a realidade. Esses dados são enviados ao Ministério das Cidades para que eles comecem a fluir a questão habitacional. Ou seja, para o Governo Federal atuar, as prefeituras e defesas civis têm que ser muito precisas nas informações”, frisou o ministro.
Até o momento, a Defesa Civil Nacional aprovou 864 planos de trabalho, sendo 114 de forma sumária para pessoas e 69 para animais. Deste total, 382 planos são para restabelecimento; 130 para assistência humanitária e 169 para reconstrução. Outros 270 planos de reconstrução estão em análise. No total, foram aprovados R$ 820,1 milhões.
Por Assessoria de Imprensa
Foto Lucas Leffa/Secom PR