Na manhã desta terça-feira, o governo do Estado reuniu todo o secretariado e suas equipes de gestão para realizar o Seminário Plano Rio Grande com objetivo de revisitar os principais desafios enfrentados com as enchentes de maio e abril para planejar projetos estruturantes de resiliência climática pelo Estado.
O evento foi organizado pelas secretarias de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), de Comunicação (Secom) e da Reconstrução Gaúcha (Serg) e começou com palestras referentes ao enfrentamento de momentos adversos, algo que será mais comum com o atual estado do planeta. Em sequência, ocorreu um workshop guiado com a participação de todas as secretarias para eleição de iniciativas em cada área de atuação do governo que possam ampliar a capacidade de prevenção e resposta do Estado diante dos eventos climáticos adverso.
"E se acontecer de novo? A pergunta que inquieta a todos precisa ser uma mola propulsora para, passada a fase mais crítica de socorro em razão das enchentes, ampliarmos os planejamentos e projetos que farão do nosso Estado o exemplo de resiliência climática que queremos ser", afirmou o governador Eduardo Leite, que liderou as atividades.
"A partir do Plano Rio Grande, nosso propósito é aprofundar em cada secretaria a elaboração de projetos estruturantes de médio e longo prazo que permitam enfrentarmos eventos adversos com mais assertividade e capacidade de mitigação. É fundamental que aproveitemos a reflexão, ainda com a memória bastante viva da tragédia que vivemos, para pensarmos em respostas inovadoras e mais efetivas para proteção da nossa gente", acrescentou Leite.
Durante o evento foram discutidas formas de estruturar projetos de reconstrução do estado, a ampliação da resiliência contra enchentes, sistemas de contingência e proteção, com resposta mais ágeis e eficientes, veículos e tecnologias que possam agilizar as atividades de resgate e aproximar o fluxo de informações, e um aprofundamento das ideias e planos já discutidos.
Por Augusto Lettnin Ferri
Foto Maurício Tonetto/Secom