A Prefeitura de Pelotas começa a estudar a possibilidade de implantação de um programa de moradia transitória para pessoas em situação de rua. Nesta semana, equipe da Secretaria de Assistência Social (SAS) integrou a comitiva de representantes de prefeituras gaúchas, que foi até São Paulo, a convite do governo do Estado do Rio Grande do Sul, para conhecer de perto o projeto Vila Reencontro, implantado em 2023, que conta com quatro vilas com moradias para abrigar até 70 famílias. As despesas da viagem foram pagas com recursos federais.
“O Governo do Estado tem planos de trazer o projeto para as maiores cidades do Rio Grande do Sul e já há indicação de Pelotas, Caxias do Sul e Porto Alegre, que podem vir a receber, cada uma, o investimento de aproximadamente R$ 15 milhões para construir vilas como essas e, ainda, ter o aporte de R$ 300 mil mensais para manter o serviço. A visita foi uma nova etapa na construção desse investimento que vem sendo discutido, desde o ano passado, com a Secretaria Estadual de Assistência Social”, diz o secretário Tiago Bündchen, que coordenou a equipe pelotense.
A comitiva local esteve integrada pela chefe do setor de Planejamento da SAS, além de técnicos e assistente social.
Como funcionam as vilas
Desenvolvida a partir da inspiração do modelo Housing First (Moradia Primeiro), adotado em países como Canadá, Finlândia e Estados Unidos, que oferece moradia transitória para pessoas e famílias em situação de rua, a Vila Reencontro conta com casas modulares de 18 metros quadrados, equipadas com fogão, geladeira e ventilador de teto, além da mobília montada de acordo com a configuração de cada família.
Ao redor das casas, há playground, horta comunitária, cozinha equipada e lavanderia. Nesses espaços, são servidas 840 refeições por dia - café da manhã, almoço, café da tarde e jantar.
Além da moradia, o projeto oferece iniciativas de reinserção social e no mercado de trabalho para as famílias atendidas.
Por Ascom/Prefeitura de Pelotas
Foto Ascom/Prefeitura de Pelotas