O Rio Grande do Sul registrou o maior número de doações de órgãos e tecidos dos últimos seis anos nos primeiros sete meses de 2023, com 1.212 transplantes realizados. O número é superior aos anos anteriores no mesmo período, especialmente em 2021, quando a pandemia reduziu drasticamente os procedimentos.
A doação de órgãos e tecidos depende da autorização das famílias dos potenciais doadores, que têm a decisão final sobre a vontade do ente falecido. No entanto, muitas famílias recusam a doação por falta de conhecimento, desconfiança ou questões emocionais e culturais. A taxa de recusa familiar no Estado foi de 44,3% em 2023.
As equipes responsáveis pela captação de órgãos e tecidos trabalham para conscientizar as famílias sobre a importância da doação, que pode salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de quem espera por um transplante. A comunicação com as famílias é essencial para esclarecer dúvidas e respeitar a vontade do doador.
Foto: GZH.
Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).