Uma investigação revelou que mais de 50 portos clandestinos são usados para transportar soja argentina para o Rio Grande do Sul pelo Rio Uruguai. Os contrabandistas aproveitam a diferença de preço entre os dois países e evitam pagar impostos de exportação na Argentina, que chegam a 30%.
A Receita Federal e a Polícia Federal flagraram a ação dos criminosos, que usam barcos e caminhões para levar as sacas do grão para o lado brasileiro. Para legalizar a soja ilegal, eles usam notas fiscais de produtores rurais brasileiros, que não condizem com a realidade da produção local.
A entrada de soja ilegal traz riscos à saúde, ao meio ambiente e às exportações brasileiras. O grão pode estar contaminado com agrotóxicos proibidos no Brasil e em outros países importadores. A Secretaria da Agricultura do estado alerta para a necessidade de combater esse tipo de atividade.
Foto: GZH.
Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).