O Presídio Central de Porto Alegre, considerado um dos mais superlotados e violentos do país, deixou de contar com a segurança da Brigada Militar na última quarta-feira (30). A partir de agora, a guarda interna e externa da unidade será feita exclusivamente pela Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários).
A saída da Brigada Militar do Presídio Central foi uma decisão conjunta entre o governo do estado e o comando da corporação, que alegaram que os policiais militares poderiam ser melhor aproveitados em outras funções. Segundo o governo, a Susepe está preparada para assumir a responsabilidade pela segurança do presídio, que abriga cerca de 4.500 detentos.
A transferência da guarda do Presídio Central para a Susepe faz parte de um plano de modernização do sistema penitenciário gaúcho, que prevê a construção de novas unidades prisionais e a desativação gradual do Presídio Central. O objetivo é reduzir a superlotação e melhorar as condições de vida dos presos e dos agentes penitenciários.
Foto: GZH.
Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).