Após 12 anos do acidente nuclear de Fukushima, o Japão começou a liberar no Oceano Pacífico a água residual acumulada na usina. A medida, que tem o aval da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), é considerada segura por alguns especialistas, mas enfrenta a oposição de ambientalistas, pescadores e países vizinhos.
A água residual é resultado da refrigeração dos reatores destruídos pelo tsunami de 2011 e da infiltração de chuva e água subterrânea nas instalações. Segundo a operadora da usina, Tepco, há cerca de 1,3 bilhão de litros de água armazenados em mais de mil tanques, que devem atingir sua capacidade máxima em 2022.
Antes do despejo, a água passa por um sistema de filtragem que remove 62 radioisótopos, exceto o trítio, um isótopo do hidrogênio. A Tepco afirma que dilui a água até que a concentração de trítio fique abaixo dos padrões de segurança nacionais e internacionais. A empresa estima que o despejo vai durar cerca de 30 anos.
Foto: G1.
Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).