Uma decisão recente da Justiça federal dos Estados Unidos, datada desta quarta-feira (16), reconfigura significativamente o cenário em torno do uso da pílula abortiva mifepristona, que é amplamente empregada no país. Essa resolução, no entanto, introduz limitações precisas para sua utilização.
A mifepristona é um componente central em mais da metade dos procedimentos de aborto nos EUA. A determinação judicial engloba os seguintes aspectos: A mifepristona somente pode ser administrada nas primeiras sete semanas de gravidez, ao invés do limite anterior de dez semanas; A distribuição do medicamento por meio dos serviços postais fica proibida; Para obter acesso à mifepristona, as pacientes deverão possuir uma receita médica.
Embora a decisão tenha sido emitida, ela ainda não entrará em vigor de imediato.
A Suprema Corte dos Estados Unidos precisa se pronunciar sobre a possibilidade de analisar o caso antes que as mudanças entrem em prática.
Foto: CNN.
Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).