A iminente reforma ministerial, iniciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está encontrando resistência nos diretórios gaúchos do Partido Progressista (PP) e do Partido Republicano Brasileiro (Republicanos). Apesar de assegurarem assentos no redesenho da Esplanada, esses dois partidos apoiaram ativamente a reeleição de Jair Bolsonaro em 2022 e mantiveram uma forte presença no Rio Grande do Sul, considerado um bastião da oposição ao Partido dos Trabalhadores (PT).
A adesão desses partidos ao governo recebe o aval do influente presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que atualmente mantém grande poder político no Congresso. Conforme o acordo firmado entre Lula e Lira na semana passada, os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) assumiram cargos ministeriais. Contudo, as pastas específicas que cada um ocupará ainda não foram definidas.
Lula busca ampliar sua base de apoio no Congresso ao trazer esses dois partidos para o governo, visando garantir uma maior estabilidade na discussão de questões cruciais.
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Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).