O Ministério da Educação (MEC) divulgou na segunda-feira (7) uma proposta preliminar de modificação do Novo Ensino Médio, resultado de um processo de consulta pública e discussões com entidades educacionais. A proposta, apesar de representar um avanço, necessita de ajustes essenciais, de acordo com especialistas ouvidos pelo G1, antes de ser oficialmente submetida ao Congresso.
A primeira demanda apontada pelos especialistas é a correção da carga horária dedicada à formação obrigatória para o ensino técnico. Esse ajuste visa assegurar que os estudantes não sejam prejudicados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), garantindo uma formação mais abrangente e equitativa.
Outro ponto crucial consiste em proporcionar maior autonomia para as redes de ensino na definição dos "itinerários formativos", permitindo uma adaptação mais precisa às realidades locais e às necessidades dos alunos. Entretanto, essa flexibilidade deveria ser acompanhada por diretrizes mais claras e estruturadas provenientes do MEC, a fim de garantir uma implementação eficaz e uniforme em todo o país.
Foto: Estadão.
Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).