Com uma trajetória de 132 anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) desempenhou um papel central na história jurídica do Brasil, mas também revelou uma notável disparidade em termos de gênero e diversidade. Desde sua instalação em fevereiro de 1891, o tribunal testemunhou a atuação de 171 ministros, porém, de forma surpreendente, apenas três mulheres tiveram assentos na mais alta corte do país, e nenhuma delas pertence ao grupo racial negro.
O panorama do STF, ao longo do século XX, foi caracterizado predominantemente pela presença masculina, com uma predominância que perdurou por muitas gerações. Esta questão emergiu recentemente, provocando discussões e debates sobre a necessidade de equilibrar a representatividade de gênero na composição do tribunal.
As atenções recentes estão voltadas para a aposentadoria iminente da atual presidente do STF, Rosa Weber, que está prestes a completar 75 anos, o limite estipulado para o serviço público ativo. Essa mudança abre caminho para uma nova indicação, e a escolha do sucessor de Weber é crucial para a composição futura da corte.
Foto: G1.
Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).