A seleção do próximo chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR) nunca havia despertado tanto interesse e atenção política como na atual sucessão após o mandato de Augusto Aras. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstra inclinação em ignorar a tradicional lista tríplice da categoria, incentivando candidaturas independentes e reafirmando sua intenção de fazer uma escolha pessoal, marcada por preocupações com o ativismo da Operação Lava-Jato.
Essa abordagem inovadora gerou um panorama sem precedentes, com pelo menos oito postulantes ao cargo engajados em uma disputa sutil nos bastidores do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Além dos três principais candidatos da eleição promovida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) - Luiza Frischeisen, Mario Bonsaglia e José Adonis - também estão na corrida Antônio Carlos Bigonha, Paulo Gonet Branco, Carlos Frederico Santos e Humberto Jacques.
Foto: Agencia Brasil.
Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).