O Instituto Butantan, de São Paulo, começou a desenvolver uma vacina contra a gripe aviária. De acordo com o Instituto, os testes estão sendo realizados com cepas vacinais que foram cedidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), e o primeiro lote dos testes em laboratórios já estão prontos.

De acordo com o Instituto, o processo de desenvolvimento de qualquer vacina é demorado e feito em diversas etapas. Após o estágio da realização dos testes pré-clínicos, no qual mostram a segurança e o potencial da vacina, inicia-se o processo de testes clínicos em humanos, sendo considerada a etapa mais longa. O Instituto também informou que a vacina começou a ser desenvolvida em janeiro deste ano, devido à preocupação da gripe aviária (H1N5), em se tornar uma nova pandemia.

Mesmo com casos humanos esporádicos, a gripe aviária pode ser grave, com alta taxa de mortalidade. A maior preocupação é que o vírus sofra mutações que facilitem a transmissão entre os humanos. Ainda segundo o Ministério da Saúde, a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada (por enquanto).

Até o final desta terça-feira (23), os dados do Ministério da Saúde mostram 4 amostras de casos suspeitos (pacientes assintomáticos) de moradores do Espírito Santo no aguardo do resultado. Todos os 38 exames realizados em pessoas do Espírito Santo e do Rio de Janeiro que tiveram contato com aves doentes deram negativo para o vírus H1N5.

Os principais sintomas são sinais clássicos de uma gripe. Eles podem ser leves, moderados ou graves

· Tosse

· Secreção

· Febre

· Dor no corpo e na cabeça

· Falta de ar

Em casos graves, pode causar pneumonia e levar à morte. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 457 dos 868 casos de infecção em humanos conhecidos mundialmente, de janeiro de 2003 a novembro de 2022, terminaram em morte.

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Por: Lidiane Lopes (estagiária sob supervisão de Igor Islabão).