Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Infantojuvenil
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Publicado em 18/05/2023

 

De acordo com dados do Disque 100, que recebe denúncias anônimas de violações de Direitos Humanos, em 2021, 18,6 mil ligações envolveram crianças e adolescentes, meninos e meninas, e eram relacionadas com violência sexual. Os pais, mães, padrastos e madrastas são os suspeitos em 38% dessas ocorrências, e a maior parte dos abusos é praticada dentro da casa da vítima, ou da vítima e do suspeito, pois, em quase metade dos casos, eles moram na mesma residência.

Em Pelotas, órgãos de segurança realizam ação em alusão ao Maio Laranja. Uma das ações realizadas inclui a Blitz da Proteção, que tem como objetivo alertar e sensibilizar a sociedade sobre o combate à violência contra crianças e adolescentes. 

A data 18 de maio é marcada devido a um caso de repercussão nacional ocorrido na cidade de Vitória (ES), em 1973. A data relembra o desaparecimento da menina Aracelli, de oito anos, vítima de violências e assassinato causado por um grupo de jovens de classe média alta, infelizmente ainda impune. Entretanto, a data foi instituída pela Lei Federal 9.970/00 com base no "Crime Araceli". A campanha tem como símbolo uma flor amarela, da qual remete a lembrança dos desenhos da primeira infância.

É obrigação de todos os cidadãos e cidadãs, que suspeitem de qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes, denunciar. Quando verificada alguma situação suspeita, deve ser informada diretamente ao Conselho disponível 24 horas à rua Três de Maio, 1.060 - Centro, ou pelos telefones (53) 3227-5613 e 99118-1661, ou anonimamente ao Disque 100 e para a Brigada Militar, pelo 190. Quem perceber que outra pessoa sofre violências e se omite, torna-se cúmplice do agressor. 

 

Foto: Divulgação

Por: Lidiane Lopes (estagiária sob supervisão de Igor Islabão).

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