Diante de uma mudança de bloco partidário por parte do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a quantia de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na CPI dos atos golpistas aumentou, tornando o bloco maioria no colegiado.
Em sessão do Congresso desta quarta-feira (26), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi criada com o intuito de apurar a ação de bolsonaristas radicais que depredaram as sedes dos Três Poderes da República, em Brasília.
Randolfe integrava, até segunda-feira (24), o maior bloco do Senado, encabeçado pelo MDB. Agora, o parlamentar se uniu ao grupo formado por PT, PSD e PSB.
A decisão foi questionada pelo líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), que protestou ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
"Senador Randolfe sai de um bloco e vai para outro bloco e isso significaria, em uma visão preliminar da Mesa Diretora, que as três vagas a que o nosso bloco teria direito, baixam para dois elementos, ao invés de três", afirmou Marinho.
Foto: Evaristo Sa / AFP
Yasser Hassan (estagiário sob supervisão de Igor Islabão)