Educadores dizem que novo ensino médio amplia desigualdades
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Publicado em 19/04/2023

O novo médio, que começou a ser implantado no país no ano passado, tem ampliado as desigualdades e prejudicado principalmente as pessoas mais pobres e vulneráveis. Para especialistas em educação, a situação tende a ser mais grave nas escolas públicas.

A desigualdade tem se agravado porque a reforma determinou um teto máximo de horas para o chamado ensino propedêutico, que visa dar uma formação geral e básica para que o aluno possa ingressar em curso superior.

Com isso, horas que poderiam ser destinadas a disciplinas consideradas essenciais como matemática, português, história e geografia estão sendo retiradas para a aplicação dos itinerários, que podem variar conforme a capacidade da escola.

O presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Bruno Eizerik, não concorda com a afirmação de que o novo ensino médio está ampliando as desigualdades no país.

Em nota, o MEC informou que não vai emitir opinião sobre as manifestações que pedem ou não a revogação do novo ensino médio.

 

Foto: Elaine Patricia Cruz/Agência Brasil

Fonte: Agencia Brasil

Por:

Lidiane Lopes (Estagiária sob supervisão de Igor Islabão).

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