Na tarde desta segunda-feira (13), a defesa de Jair Bolsonaro (PL) avisou à Polícia Federal (PF), que vai entregar ao Tribunal de Contas da União (TCU) o conjunto de joias de luxo sauditas que ficaram com o ex-presidente da República.
O segundo estojo das joias correspondem à um relógio, abotoaduras, um anel, uma caneta e uma mosbaha (espécie de rosário), estimados em quase R$ 500 mil.
Na semana passada, Bolsonaro admitiu ter ficado com a segunda parte do presente dos sauditas, e alegou ter feito tudo dentro da lei. Entretanto, o TCU não autoriza os mandatários a levarem esse tipo de objeto para o seu acervo pessoal quando deixam o cargo.
A corte de contas já impediu Bolsonaro de se desfazer ou utilizar os itens, e o Ministério Público que atua junto ao órgão pediu que ele fosse obrigado a devolvê-las.
Yasser Hassan (estagiário sob supervisão de Igor Islabão)