As cidades de Canoas e Porto Alegre estão, inicialmente, implementando o projeto “Monitoramento do Agressor”, que prevê os mecanismos desenvolvidos para rastrear os agressores que acometerem crimes contra mulheres. A empresa responsável pelo projeto também fornecerá telefones com aplicativo interligado ao sistema da tornozeleira e se ficará com as vítimas. A ideia é buscar evitar novos casos de feminicídio.
Segundo o delegado Antônio Carlos Padilha, secretário-executivo do Programa RS Seguro, do governo do Rio Grande do Sul, agentes da segurança pública, Brigada Militar e Polícia Civil, terão treinamento para atuarem no projeto até o dia 3 de fevereiro.
Ainda conforme o delegado, o projeto terá início nas cidades de Canoas e Porto Alegre. A decisão foi realizada em conjunto com a Corregedoria do Poder Judiciário e do Ministério Público, que juntos estruturamos outros municípios conforme as demandas.
As colocações de equipamento nos agressores dependerá dos casos registrados na Justiça, o que determinará a necessidade de monitoramento. Estimasse que o contrato do projeto será de 24 meses e prevê 2 mil conjuntos de equipamentos, o que beneficiará 2mil mulheres.
A ação foi pensada devido o aumento de 10% dos casos de feminicídio no estado do Rio Grande do Sul. 106 vítimas assassinadas por questão de gênero em 2022, e o ano que antecede fechou, mesmo na pandemia, em 96 mortes.
Lidiane Lopes
(Estagiária sob supervisão de Lisandra Reis).