Nesta sexta-feira (27), foi assinada a decisão que permite os médicos cubanos atuarem no Programa Mais médicos, pelo desembargador Carlos Augusto Pires Brandão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), sediado em Brasília. Estimasse que cerca de 1,7 mil novos intercambistas cubanos ficaram no Brasil. Eles chegaram ao Brasil em 2013 para trabalhar no programa Mais Médicos, criado pela então presidenta Dilma Rousseff, e infelizmente não tiveram a contratação renovada durante o programa Médicos pelo Brasil, criado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a Associação Nacional dos Profissionais Médicos Formados em Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Aspromed), os profissionais cubanos selecionados no 20º ciclo do programa tinham contrato para atuar durante dois anos de forma improrrogável, enquanto o edital para os demais intercambistas estimava três anos de atuação que poderiam ter os contratos renovados. É de extrema importância a atuação do programa em atividade, pois atingem os que vivem em municípios carentes e auxilia na crise humanitária envolvendo os indígenas yanomami.
A volta do programa é estudada pelo Ministério da Saúde o retorno do antigo programa.
Lidiane Lopes
(Estagiária sob supervisão de Lisandra Reis).