Recursos foram usados para pagamento de benefícios e linha de crédito
O governo federal destinou R$98,7 bilhões para auxiliar o Rio Grande do Sul, que enfrentou enchentes severas em abril e maio. Até agora, R$42,3 bilhões foram efetivamente pagos. As medidas incluem:
Auxílio a Famílias: Pagamento de R$5,1 mil para cada família afetada, totalizando R$1,9 bilhão para 374 mil famílias. Também foram incluídas 67.598 famílias no Bolsa Família, com impacto de R$47 milhões.
Apoio aos Trabalhadores: Benefício de um salário mínimo por dois meses para 102,2 mil trabalhadores, com custo de R$285 milhões. Acesso ao FGTS para 1,05 milhão de trabalhadores, injetando R$3,45 bilhões na economia local.
Habitação:O programa Minha Casa Minha Vida Reconstrução prevê R$3,48 bilhões para construir 24,8 mil moradias para desalojados.
Empresas: Oferta de R$30 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas e R$4 bilhões para produtores rurais. Suspensão de pagamentos de financiamentos de empresas com bancos públicos.
Dívida do Estado: Adiado o pagamento da dívida do estado por três anos, totalizando R$11 bilhões, com a suspensão dos juros, que somam R$12 bilhões. Liberada uma parcela extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), totalizando R$316,6 milhões para 96 municípios em calamidade.
O ministro Rui Costa elogiou a resposta rápida e significativa do governo federal, enquanto o ministro Paulo Pimenta destacou a criação da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, que agora será integrada à Secretaria-Executiva da Casa Civil.
O governador Eduardo Leite destacou a importância da suspensão da dívida e do diálogo com o governo federal, expressando otimismo quanto às soluções para a reconstrução e ativação econômica do estado.
Por: Agência Brasil
Foto: Lucas Leffa/Secom