Ministro rebate pessimismo, afirmando que parte dele é "especulação"
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil está em um bom momento econômico, com a taxa de desemprego em 7,1% — a mais baixa desde 2014 — e inflação reduzida, com deflação de 0,02% em agosto e IPCA acumulado de 4,24% nos últimos 12 meses. No entanto, ele observou que, apesar desses resultados positivos, parte do mercado financeiro continua pessimista, muitas vezes por especulação.
Haddad comparou a situação do Brasil com a da Argentina, que enfrenta uma recessão severa e alta pobreza, destacando que a percepção negativa sobre o Brasil é contraditória em relação à realidade econômica dos dois países. Ele criticou as previsões catastrofistas que não se concretizaram.
O ministro também comentou sobre a previsão de que o Banco Central aumentará a taxa de juros na próxima reunião do Copom. Atualmente, a taxa básica de juros está em 10,5% ao ano, uma das mais altas do mundo. Ele atribuiu parte da pressão sobre os juros aos gastos com precatórios, um problema herdado do governo anterior.
Apesar dos desafios e das dificuldades, Haddad se mostrou otimista com o crescimento econômico do Brasil e acredita que o país pode viver um ciclo de desenvolvimento sustentável, embora ainda haja muito a ser feito para consolidar esse crescimento.
Por: Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil