Cidades como Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Pelotas e São José do Norte registraram o fenômeno da “chuva preta” nesta terça (10) e quarta-feira (11). Isso acontece por causa da fuligem da fumaça das queimadas no Brasil e outros países vizinhos que se mistura com a chuva e gera a cor preta.

“Quando esses materiais não queimam completamente, em vez de se transformarem inteiramente em dióxido de carbono (CO2) e vapor de água, eles produzem partículas finas de carbono negro e outros compostos. Essas partículas são extremamente pequenas, com diâmetros na escala de nanômetros a micrômetros, o que lhes permite permanecer suspensas no ar por longos períodos e viajar grandes distâncias”, disse a empresa de meteorologia MetSul.

O Governo do Estado emitiu orientações a respeito da chegada de uma frente fria que pode intensificar a ocorrência da chuva preta no Rio Grande do Sul durante a semana. Especialistas de meteorologia afirma que a chuva causada por deslocamentos de frentes frias com a fumaça que vem afetando o país pode resultar em mais casos do fenômeno.

Por Augusto Lettnin Ferri

Foto Izaura Plantikow/Débora Rodrigues/Carol Vianna/ via G1