Um estudo inédito divulgado nesta terça-feira denominado “A participação do Tradicionalismo no Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul” mostrou que atividades tradicionalistas como rodeios, projetos culturais e venda de produtos tradicionais arrecadou 4,5 bilhões de reais entre julho de 2023 a abril de 2024.
A pesquisa foi divulgada no Piquete Negrinho do Pastoreio, do governo do Estado, no Acampamento Farroupilha. O estudo foi coordenado pela Universidade Feevale, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), e contou com a participação das pastas do Turismo (Setur), da Cultura (Sedac) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).
“Muito além da cultura, que já é um ativo importantíssimo do nosso Estado, poder mensurar economicamente quanto o tradicionalismo movimenta anualmente no RS nos dá a capacidade de planejar melhor as políticas públicas para o setor, além de buscar incentivos e fomento para essa cadeia produtiva que gera desenvolvimento e renda em cada município gaúcho”, ressaltou o chefe de gabinete da Seapi, Joel Maraschin.
Essa foi a primeira pesquisa mostrando o tradicionalismo como um setor produtivo e que se dedicou ao mapeamento de eventos, como rodeios e festas, de itens culturais, como pilchas e alimentos. O estudo ocorreu de julho de 2023 a abril de 2024, com nove eixos categorizados e mensurados. O método de trabalho incluiu formulação de hipóteses, análise dos segmentos do tradicionalismo e definição de coleta de dados, entre outros instrumentos.
Dados
- Rodeios: R$ 2 bilhões
- Cavalo crioulo: R$ 1 bilhões
- Festas: R$ 613,4 milhões
- Erva-mate: R$ 396 milhões
- Música: R$ 220 milhões
- Churrasco: R$ 106,5 milhões
- Cutelaria: R$ 96 milhões
- Projetos culturais: R$ 65,8 milhões
- Radiodifusão: R$ 2,3 milhões
Por Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Foto Eliezer Falcão/Ascom Sedec