As Paralimpíadas de Paris 2024 chegam a um fim neste domingo (08/09), com a cerimônia de encerramento acontecendo no Stade de France, às 15:30 no horário de Brasília. Os porta-bandeiras do Brasail serão Carol Santiago e Fernando Rufino, a maior campeã paralimíca brasileira e o bicampeão de canoagem respectivamente.
Esta edição foi histórica para o Brasil, conseguindo ficar no top 5 do quadro de medalhas pela primeira vez e batendo o recorde de medalhas conquistadas em só uma edição dos jogos paralimpícos.
A delegação brasileira conquistou 89 pódios, alcançou o maior número de ouros, com 25, e terminou em quinto lugar no quadro geral dos Jogos. Com 94 ouros, a China foi a grande campeã, seguida pela Grã-Bretanha em segundo, com 49, e pelos Estados Unidos, com 36 medalhas douradas.
Com as cinco conquistas de Paris, Carol Santiago chegou a 10 medalhas em Paralimpíadas na carreira. Ela começou na natação convencional e migrou para a modalidade paralímpica em 2018. Logo em sua estreia em Tóquio 2020, já garantiu suas primeiras cinco medalhas. A pernambucana nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz o campo de visão.
Fernando Rufino conquistou uma das últimas medalhas de ouro do Brasil em Paris, ajudando o país a atingir a quinta colocação do quadro geral de medalhas. Ele venceu os 200m VL2 (para atletas que usam tronco e braços na remada), em dobradinha com o amigo Igor Tofalini, que foi prata. Como já havia sido campeão da prova nas Paralimpíadas Tóquio 2020, o brasileiro se tornou bicampeão da prova.
Ambos formavam o grupo recorde de 280 pessoas que integraram a delegação brasileira em Paris, sendo esse o maior número de participantes brasileiros em uma Paralimpíada realizada no exterior.
Por Augusto Lettnin Ferri
Foto Comitê Paralimpíco Brasileiro