Safra de pêssego começa com perdas, mas produtores apostam na diversificação e na qualidade
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Publicado em 24/11/2023

A safra de pêssego 2023/2024 na região de Pelotas, no Rio Grande do Sul, começou com uma redução de 41% na produção, em relação ao ano anterior, devido aos efeitos do clima desfavorável. As geadas, as chuvas intensas e as baixas temperaturas afetaram a floração, a frutificação e o desenvolvimento dos frutos, além de favorecerem o surgimento de doenças fúngicas e pragas.

Para enfrentar essa situação, os produtores contam com o apoio da pesquisa e da extensão rural, que orientam sobre as melhores formas de manejo dos pomares e as alternativas de diversificação das culturas. Além disso, os produtores apostam na qualidade dos frutos, que são destinados tanto para a indústria quanto para o consumo in natura.

A expectativa é de uma colheita em torno de 36 mil toneladas de pêssego na região de Pelotas, segundo o agrônomo. As indústrias começaram a receber as frutas e definiram o preço de recebimento do quilo em R$ 2,30 para tipo 1 e R$ 2,05 a tipo 2.

A safra de pêssego na região é uma atividade que envolve mais de 600 famílias e tem uma grande importância econômica e social. A Emater e seus técnicos procuram estar sempre junto aos produtores, tanto nos momentos bons quanto nos ruins.

A Festa Municipal do Pêssego 2023, que ocorre no domingo (26), na Comunidade São Pedro, na Vila Nova, 7º distrito de Pelotas, é um dos pontos altos da safra e antecede a realização da 10ª Quinzena do Pêssego, que neste ano ocorre de 1º a 15 de dezembro, com diversas atividades. No dia 1º de dezembro, às 11h, no Largo Edmar Fetter (Mercado Central), além da abertura da 10ª Quinzena será dado início à Feira Municipal do Pêssego, que contará com bancas no centro e bairros para comercialização da fruta in natura e derivados, diretamente do produtor ao consumidor.

 

Foto: Arquivo Dez.

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