Nesta quarta-feira (12), os países do G7 apresentarão um plano de compromissos de longo prazo para a segurança da Ucrânia, embora o presidente Volodimir Zelensky tenha enfatizado que essas promessas não substituem a adesão à Otan.

Zelensky enfatizou que as promessas do G7 não devem ser interpretadas como uma substituição da Otan, mas como garantias de segurança no caminho de integração do país. Ele fez esses comentários durante uma coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da aliança transatlântica, Jens Stoltenberg.

O G7 anunciará medidas para ajudar a Ucrânia a enfrentar a Rússia e prevenir novos ataques nos próximos anos. O objetivo é mostrar a Moscou que deve abandonar a ilusão de uma possível redução no apoio a Kiev.

Espera-se que o anúncio do grupo, composto pelo Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, estabeleça uma estrutura na qual cada país firmará acordos bilaterais com a Ucrânia para determinar as armas que serão fornecidas.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aceitou um modelo semelhante ao que seu país mantém com Israel, incluindo um compromisso de US$ 3,8 bilhões em ajuda militar ao longo de uma década. Essa proposta visa fortalecer o apoio à Ucrânia e garantir sua segurança no contexto geopolítico atual.

Foto: correio do povo. 

Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).