O Observatório Nacional da Mulher no Campo Político — iniciativa promovida pela Secretaria da Mulher em conjunto com a Comissão de Direitos da Mulher da Câmara — celebra o segundo aniversário de suas atividades em 2023. Reunindo parlamentares e estudiosos tanto do Brasil quanto do exterior, esse observatório reúne indicadores e fomenta a realização de pesquisas sobre o desempenho, a representatividade e os desafios enfrentados pelas mulheres na política.
Durante esse período, destacam-se como principais temas de pesquisa desenvolvidos e discutidos a reforma política, a representatividade feminina, a regulamentação eleitoral, a preparação de candidaturas femininas e o combate à violência política contra as mulheres.
Criado em 2021, o Observatório foi oficialmente incorporado à estrutura da Câmara em 2022 (Resolução 35/2022). Sob a coordenação de deputadas federais, o ONMP conta com dezenas de pesquisadores e pesquisadoras associados, além de estabelecer parcerias com instituições de pesquisa e representação feminina. Através dessas parcerias, a entidade desenvolve pesquisas em três áreas temáticas principais: violência política contra mulheres; desempenho parlamentar e representatividade; e atuação partidária e processos eleitorais.
Desde 2021, têm sido realizados seminários nacionais e internacionais, ciclos de debates e a elaboração de notas técnicas para apresentar os dados produzidos pelos pesquisadores.
Confira dados divulgados sobre o observatório:
Em agosto de 2022, foi implementado o Sistema de Monitoramento das Mulheres e das Eleições. Apresentado em formato de painéis, esse mecanismo digital permite a análise de dados eleitorais referentes às candidatas e suas campanhas, por meio da extração e cruzamento de informações provenientes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Apesar de as mulheres constituírem mais de 50% do eleitorado e da população do país, o Brasil ocupa a 131ª posição entre 193 países no que diz respeito à participação feminina na política, de acordo com a classificação da União Interparlamentar (UIP). Atualmente, as mulheres ocupam apenas 17,7% das cadeiras na Câmara.
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados
