Na manhã desta sexta-feira (7), a Polícia Civil confirmou que o corpo foi descoberto na tarde de quinta-feira (6) por um pescador às margens do Rio Ibirapuitã, em Alegrete, na Fronteira Oeste do estado, é a enfermeira Priscila Leonardi, de 40 anos, que estava desaparecida desde o mês passado.

O cadáver foi encaminhado pela polícia ao Posto Médico Legal (PML) da cidade, órgão responsável pela realização da necropsia. O corpo apresentava lesões consistentes com espancamento, levantando a suspeita de que a causa da morte tenha sido estrangulamento. Uma fita teria sido encontrada ao redor do pescoço da vítima.

As enfermeiras observaram que Priscila vivia e vigiava em Dublin, na Irlanda, desde 2019, e tomava a Alegrete, sua cidade natal, para visitar familiares. Ela chegou ao Brasil no dia 1º de junho, com a intenção de permanecer aproximadamente um mês no Rio Grande do Sul. A última vez que ela foi vista com vida foi no dia 19 de junho, ao entrar em um carro preto cujo motorista supostamente oferecia serviços de transporte por aplicativo. Priscila estava saindo da casa de um primo, localizada no bairro Vila Nova, com destino à residência de uma prima, onde estava hospedada, no bairro Cidade Alta.

A Polícia Civil iniciou a investigação do caso em 20 de junho, quando um primo e uma prima de Priscila registraram seu desaparecimento em uma delegacia local.

Uma das possíveis hipóteses levantadas pela polícia para o assassinato de Priscila é a existência de uma disputa por herança familiar que ela teria direito. Detalhes adicionais sobre essa suposição não foram divulgados pelas autoridades policiais.

Foto: G1

Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).