Mercado financeiro eleva previsão de crescimento do PIB e reduz estimativa de inflação
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Publicado em 03/07/2023

O mercado financeiro elevou, pela oitava vez, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Segundo o Boletim Focus divulgado hoje (3) pelo Banco Central, o país deverá crescer 2,19% em 2023. Na semana anterior, a estimativa era de um crescimento de 2,18%. Para o próximo ano, também houve um aumento na projeção do PIB para 1,28%, em comparação com os 1,22% da semana passada.

No que diz respeito à inflação, o boletim continua registrando uma tendência de queda, mantendo-se pelo sétimo semana consecutiva. A previsão é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre este ano em 4,98%. Há uma semana, a projeção era de uma inflação de 5,06%. Há quatro semanas, a previsão apontava para uma taxa de 5,69%.

Embora a previsão ainda esteja acima da meta de inflação para este ano estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será considerada formalmente cumprida se a inflação oscilar entre 1,75% e 4,75%. Para o ano de 2024, a projeção é de que o IPCA fique em 3,92%.

A taxa básica de juros, conhecida como Selic, é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para alcançar a meta de inflação. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Esse patamar representa a taxa mais alta desde janeiro de 2017, quando também estava nesse nível.

A próxima reunião do Copom está agendada para o início de agosto, e o mercado financeiro espera uma redução na taxa básica de juros. A projeção indica que a Selic encerrará o ano em 12%.

O Boletim Focus, divulgado semanalmente, reúne projeções de mais de 100 instituições do mercado em relação aos principais indicadores econômicos do país. Para o ano de 2024, o mercado reduziu a projeção de inflação para 3,92%, em comparação com os 3,98% da semana anterior. Há quatro semanas, a previsão era de que o índice fechasse o próximo ano em 4,12%. Quanto a 2025, a projeção é de que o IPCA fique em 3,60%.

 

Foto: agencia brasil. 

Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes)

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