No dia 28 de junho, é comemorado o Dia Internacional do Orgulho LGBT ou do Orgulho LGBTQIAPN+. A sigla evoluiu desde os anos 90, quando ainda se usava o termo GLS (gays, lésbicas e simpatizantes), que atualmente não é mais utilizado. A sigla continua passando por transformações constantes, o que pode confundir aqueles que não estão familiarizados com ela. No entanto, independentemente da forma que assume, ela serve ao mesmo propósito: dar visibilidade a uma população que ainda não possui plenos direitos no Brasil e no mundo, como defendem pesquisadores do tema.
Internacionalmente, é comum que entidades utilizem LGBTI+ ou LGBTQI+ para se referir à comunidade. Diferentemente dos movimentos sociais, que preferem utilizar o termo completo LGBTQIAPN+, que inclui outros gêneros importantes a serem citados na pauta. Neste ano, após avanços ocorridos durante a pandemia de Covid-19, acontecerá a 4ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transsexuais, e há expectativa de que ela também ofereça um consenso sobre qual é o termo mais utilizado no país.
Entenda o que as letras LGBTQIAPN+ representam
L: lésbicas. Mulheres que sentem atração por outras.
G: gays. Homens que sentem atração por outros.
B: bissexuais. Pessoas que sentem atração por mais de um gênero.
T: transexuais ou travestis. Pessoas que não se identificam com o gênero que foi socialmente designado a elas no nascimento. Travesti é um termo comum no Brasil e é a própria pessoa quem diz se prefere ser identificada dessa forma ou como transexual.
Q: queer. Pessoas cuja identidade transita entre gêneros ou que não concordam com a divisão de gêneros e não performam um gênero específico.
I: intersexo. Pessoas que nascem com características sexuais biológicas de dois sexos.
A: assexuais. Pessoas que não têm atração sexual por outras. Isso não significa que não se relacionem afetivamente.
P: panssexuais. Pessoas que sentem atração por pessoas sem levar em conta o gênero.
N: pessoas não binárias. Pessoas que não se identificam somente com o gênero masculino ou feminino.
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Por: Lidiane Lopes (estagiária sob supervisão de Igor Islabão e Paola Fernandes).