O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) e a Polícia Civil do estado, em conjunto com outras instituições, deram início hoje à segunda fase da Operação Opulência. A ação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa responsável por crimes como extorsão, formação de cartel, ocultação de bens e agiotagem na cidade de Rio Grande.
Além do tráfico de drogas, o grupo criminoso controla o comércio de botijões de gás na região, intimidando pequenos comerciantes a adquirir o produto da facção e praticar preços tabelados, sob ameaças de depredação de veículos e risco de vida.
A operação, que conta com o apoio da Brigada Militar, Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Receita Estadual, Polícia Civil do Rio de Janeiro e Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), está cumprindo mandados judiciais, incluindo ordens de prisão, em seis cidades do Rio Grande do Sul, em Criciúma/SC e no Rio de Janeiro/RJ. Ao todo, 370 agentes estão envolvidos, sendo 30 do MPRS, 225 da Polícia Civil gaúcha, 60 da Brigada Militar, 50 da Susepe e cinco auditores fiscais da Receita Estadual.
No local, estão presentes o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Luciano Vaccaro; o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Júri, Marcelo Tubino; o coordenador do Gaeco, André Luis Dal Molin Flores; e o promotor de Justiça do Gaeco - Núcleo Região Sul, Rogério Meirelles Caldas, todos do MPRS. Também participaram da operação os promotores de Justiça João Afonso Silva Beltrame e Flávio Eduardo de Lima Passos.
Foto: Divulgação MP.
Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes).