De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), o Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS) do Brasil registrou um aumento de 12,8% entre os anos de 2008-2009 e 2017-2018. Durante esse período, as categorias que tiveram maior relevância na composição dos efeitos do IDS para o Brasil foram educação, acesso aos serviços financeiros e padrão de vida.
Considerando as aquisições não monetárias de serviços, o Distrito Federal obteve o maior índice (6,981), seguido por São Paulo (6,878), enquanto as taxas mais baixas foram registradas no estado do Maranhão (4,909) e Pará (5,108).
A pesquisa revelou que todas as unidades da federação apresentaram ganhos no Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS). Os estados de Roraima (32%) e Sergipe (25,8%) tiveram o maior crescimento, enquanto o Rio de Janeiro (9,1%) e Rio Grande do Sul (5,6%) apresentaram o menor avanço nesse período.
Conforme as informações da Agência Brasil, pela primeira vez, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou a comparação temporal de dois indicadores que mensuram a qualidade de vida da população, utilizando dados das duas últimas edições da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF).
Por: Lidiane Lopes (estagiária sob supervisão de Igor Islabão e Paola Fernandes).