Na noite desta terça-feira (20), Ana Carolina Jatobá foi libertada após mais de 15 anos de prisão pelo envolvimento na morte de sua enteada, Isabela Nardoni, ocorrida em março de 2008, em São Paulo. A partir de agora, ela cumprirá o restante de sua pena em regime aberto. Ana Carolina foi condenada a 26 anos de prisão, enquanto o pai, Alexandre Nardoni, permanece detido.
A Secretaria da Administração Penitenciária confirmou a notícia em uma declaração pública, afirmando: "A Secretaria da Administração Penitenciária informa que cumpriu a decisão judicial da 2ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté que concedeu à ré Ana Carolina Jatobá a progressão para o regime aberto".
No final de maio, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça em São Paulo determinou que um teste psicológico de Rorschach fosse realizado como base para solicitar a progressão para o regime aberto.
Relembre o Caso
O assassinato de Isabella Nardoni foi um caso criminal ocorrido no Brasil em 2008, que gerou grande repercussão na mídia e na sociedade. Isabella Nardoni, uma criança de 5 anos de idade, foi encontrada morta após cair do 6º andar de um prédio na cidade de São Paulo.
Os principais envolvidos no caso foram o pai da criança, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá. Inicialmente, eles alegaram que Isabella havia caído acidentalmente do apartamento. No entanto, após investigação policial e análise de provas, foi concluído que a queda não foi acidental e que a criança foi jogada do apartamento.
O caso chamou a atenção da opinião pública devido à crueldade do crime e à idade da vítima. Durante o julgamento, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados pelo homicídio de Isabella. Alexandre recebeu uma pena de 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão, enquanto Anna Carolina foi condenada a 26 anos e 8 meses de prisão.
O assassinato de Isabella Nardoni teve um impacto significativo na sociedade brasileira, levantando debates sobre violência doméstica, proteção à infância e justiça criminal. O caso também contribuiu para a aprovação de leis mais rigorosas relacionadas a crimes contra crianças no Brasil.
Foto: Reprodução
Por: Lidiane Lopes (estagiária sob supervisão de Igor Islabão e Paola Fernandes).