População idosa no Brasil cresce em uma década, revela pesquisa do IBGE
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Publicado em 16/06/2023

A população brasileira com 65 anos ou mais representava 10,5% do total em 2022, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O estudo revela que, ao longo de uma década, houve um aumento na proporção dessa faixa etária em relação ao total, uma vez que em 2012 o percentual era de 7,7%.

A população adulta entre 30 e 64 anos também registrou um crescimento, passando de 42,4% em 2012 para 46,1%. Por outro lado, a proporção da população mais jovem sofreu. A faixa etária de 18 a 29 anos teve uma redução de 20,9% para 18,7% dos habitantes, enquanto as pessoas com menos de 18 anos recuaram de 29% em 2012 para 24,6% em 2022.

"Analisando a pirâmide etária da população brasileira entre 2012 e 2022, podemos observar o alargamento do topo, representado pelos idosos, e o estreitamento da base", destacou o pesquisador do IBGE, Gustavo Fonte.

Quanto às regiões do país, o Norte e o Centro-Oeste ampliaram sua participação no total. O Norte passou de 8,3% em 2012 para 8,8% em 2022, enquanto o Centro-Oeste aumentou de 7,4% para 7,8%. A proporção de idosos no Sul manteve-se em 14,3%, enquanto o Nordeste (queda de 27,7% para 27%) e o Sudeste (de 42,2% para 42,1%) apresentaram uma diminuição na participação nacional.

Em relação ao gênero, as mulheres representavam 51,1% da população brasileira em 2022, enquanto os homens correspondiam a 48,9%. Isso significa que havia 95,6 homens para cada 100 mulheres no país. Apenas na região Norte, a população masculina superava a feminina, evoluiu em uma proporção de 100,1 homens para 100 mulheres. As regiões com proporções entre homens e mulheres eram o Nordeste (94,3 homens para 100 mulheres) e o Sudeste (94,4 para 100).

Em relação à cor ou raça, a proporção de pessoas que se declararam pretas subiu de 7,4% em 2012 para 10,6% em 2022, enquanto aqueles que se declararam brancos diminuíram de 46,3% para 42,8% no mesmo período. Os pardos, que representavam 45,6% em 2012, passaram a ser 45,3% em 2022. 

 

Foto: Wilson Dias / Agencia Brasil.

Priscila Fagundes (estagiária sob supervisão de Paola Fernandes e Igor Islabão). 

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