O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (2), que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 2,9% no ano de 2022.

Um grande motivo para o crescimento foi o impulso do setor de serviços, o principal da economia brasileira, que acelerou principalmente no primeiro semestre. Os estímulos fiscais dados à economia, juntamente com o chamado “efeito reabertura” tiveram papel crucial em 2022. O retorno a bares, restaurantes, eventos, turismo e outras atividades provocou um aumento significativo no consumo, que foi seriamente agravado durante a pandemia.

Apesar do começo promissor no primeiro semestre, os dois fenômenos perderam força e causaram uma desaceleração gradual da economia da metade para o fim do ano. Em razão disso, houve uma queda de 0,2% no 4° trimestre de 2022, interrompendo a sequência de cinco trimestres positivos até então. Mesmo em queda, os três últimos meses do ano tiveram vantagem de 1,9% ao 4° trimestre de 2021.

Ainda hoje, O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a divulgação dos números, e foi direto ao afirmar que a economia “não cresceu nada”. De acordo com Lula, é necessário fazer investimentos para fazer a economia brasileira crescer.

"Tem que vir uma política de crescimento econômico, de geração de empregos e de transferência de renda através do salário que é o que importa para o trabalhador", afirmou Lula.

O presidente também criticou a distribuição de dividendos da Petrobras.

"A Petrobras, ao invés de investir, ela resolveu agraciar os acionistas minoritários com R$ 215 bilhões. Teve um lucro de R$ 195 bilhões. E quanto foi o investimento da Petrobras? Quase nada. Porque a Petrobras, que no nosso tempo era uma empresa de desenvolvimento do nosso país, agora é uma empresa exportadora de óleo cru. Não foi para isso que nós descobrimos o pré-sal", disse Lula.

Lula defendeu que as empresas e bancos brasileiros, têm que pensar primeiro no país, para depois pensar nos seus lucros  e acionistas.

Yasser Hassan (estagiário sob supervisão de Igor Islabão)