Governador faz abertura do 4º Fórum de Energias Renováveis
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Publicado em 16/08/2024

Com o objetivo de discutir o futuro das energias renováveis no estado e no país, ocorreu nesta quinta-feira (15/8), na Pontíficia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre, o 4º Fórum de Energias Renováveis foi aberto pelo Governador Eduardo Leite. Foram apresentadas políticas públicas, investimentos, tecnologias, e formas de reconstruir o RS de uma forma que gere sustentabilidade energética. 

“Mais de 80% da energia produzida no Rio Grande do Sul é de origem renovável, e a energia eólica representa 18,4% da potência total instalada. Também para a energia eólica offshore o Estado se revela especialmente competitivo pelo que temos de demanda interna e pela proximidade com a região Sudeste, onde há grande consumo”, explicou Leite. “Temos uma importante infraestrutura de transmissão, com mais de 12 mil quilômetros de linhas, e trabalhamos para ampliar a capacidade de escoamento da energia gerada.”

Durante o painel Recursos para o RS, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, tratou das oportunidades que o setor de energias renováveis pode oferecer para o Estado. “Temos condições para estar no radar dos grandes investimentos em energia limpa. Há um grande potencial nesse campo, tanto pelas questões ambientais e tecnológicas quanto pelo trabalho que o governo vem fazendo para o desenvolvimento na área”, frisou.

Em seu discurso, a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, destacou o compromisso do Estado com as energias renováveis e a revisão dos processos de licenciamento ambiental. Ela mencionou que, antes de secas e enchentes, as energias renováveis já eram pautas integradas aos planos de adaptação às mudanças climáticas, pelo potencial e pelas oportunidades econômicas e de desenvolvimento sustentável.

A secretária também recordou a discussão do ano passado sobre hidrogênio verde, que resultou em compromissos com empresas e na necessidade de um marco regulatório. “Neste mês, foi estabelecido um marco prometendo R$ 18 bilhões em incentivos fiscais a partir de 2028, essencial para atrair investimentos e transformar o potencial econômico em valor”, disse.

“Os projetos estruturantes do Plano Rio Grande constituem um horizonte de ações de curto, médio e longo prazo. Precisamos estar preparados para uma realidade climática que não é uma possibilidade, mas uma certeza. Nossa trajetória servirá de exemplo para outros estados”, disse o secretário-adjunto da Reconstrução Gaúcha, Gabriel Fajardo.

Por Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Foto Maurício Tonetto/Secom

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