Os Jogos Paralímpicos de Paris irão acontecer do dia 28 de agosto até o dia 8 de setembro, e a delegação brasileira já está na França. Ao todo serão 279 atletas brasileiros paralímpicos, a maior delegação da história do evento, competindo em 20 das 22 modalidades.
O grupo brasileiro é formado por 254 esportistas com deficiência, 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. Embora este seja a maior delegação, o maior número de atletas foi registrado nos Jogos Paralímpicos do Rio em 2016, que contou com 278 atletas com deficiência e participações em todas as 22 modalidades. Dentro da delegação brasileira tem destaque o pernambucano Phelipe Rodrigues, o nadador com limitação físico-motora é o maior medalhista paralímpico do Brasil, contando com 8 pódios na carreira e participa desde os jogos de Pequim 2008.
Outro destaque é a participação feminina, com 116 de 254, ou 45,76%, dos atletas convocados sendo mulheres. Essa é a maior convocação feminina brasileira na história dos Jogos Paralímpicos tanto em quantidade quanto em termos percentuais, superando até mesmo a edição no Rio. O destaque feminino vai para a nadadora cearense Edênia Garcia, que conta com o maior número de participações em Paralímpiadas no Brasil, tendo participado em Atenas 2004, Pequim 2008, Rio 2016, Tóquio 2020 e agora Paris 2024.
As modalidades em que o Brasil irá competir incluem:
- Atletismo
- Badminton
- Bocha
- Canoagem
- Ciclismo
- Esgrima em Cadeira de Rodas
- Futebol de Cegos
- Futebol - Paralisia Cerebral
- GoalBall
- Halterofilismo
- Judô
- Natação
- Remo
- Taekwondo
- Tênis de Mesa
- Tênis em Cadeira de Rodas
- Tiro com Arco
- Tiro Esportivo
- Triatlo
- Vôlei Sentado
O Brasil tem 373 medalhas conquistadas em Jogos Paralímpicos, em 11 edições, e planeja que os jogos em Paris tragam resultados melhores que aqueles conquistados em Tóquio. De acordo com o Planejamento Estratégico 2022-2024 do Centro Paralímpico Brasileiro (CPB) a expectativa é conquistar de 70 a 90 pódios. Outra meta do Comitê é que o Brasil se mantenha no top-8 do quadro de medalhas.
Por Augusto Lettnin Ferri
Foto Ale Cabral / CPB