Nesta quinta-feira (23), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil, ao assumir a presidência do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, buscará propor reformas em instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio (OMC). Ele enfatizou que o mandato brasileiro oferecerá uma oportunidade para promover uma "reglobalização sustentável", com foco na transição energética global.
As declarações foram feitas durante uma reunião no Palácio do Planalto para a instalação da Comissão Nacional do G20, encarregada de coordenar o mandato brasileiro no grupo, a partir de 1º de dezembro, com duração de um ano. A comissão planeja organizar 104 reuniões ao longo desse período, sendo a Reunião de Cúpula do G20, em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, uma das mais significativas.
Junto ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, Haddad destacou que o G20 se tornou o principal fórum de discussões entre os países devido à crise enfrentada por organizações multilaterais tradicionais. Ele enfatizou: "Com a crise no multilateralismo, o G20 se tornou o fórum mais impactante globalmente. É onde podemos resolver questões cruciais para o Brasil."
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Renan Ferreira (estagiário sob supervisão de Paola Fernandes)